Dessa vez venho com um aviso sobre curso de Extensão, do professor Carlile, abaixo mais detalhes:
CURSO DE EXTENSÃO (UFMT - Vivarium)
"DE CASTIGOS E PRIVAÇÕES A LEITURAS E DEBATES: A EDUCAÇÃO MEDIEVAL ENTRE OS SÉCULOS XI E XII"
Início em 25 de abril às 14 horas
Inscrições: R$ 20,00
Outras informações pelo e-mail lanzierijunior@uol.com.br ou pelo telefone (65) 8468-2829
ARTE, EDUCAÇÃO E FILOSOFIA
Portal Real da Catedral de Chartres
"DE CASTIGOS E PRIVAÇÕES A LEITURAS E DEBATES: A EDUCAÇÃO MEDIEVAL ENTRE OS SÉCULOS XI E XII"
Início em 25 de abril às 14 horas
Inscrições: R$ 20,00
Outras informações pelo e-mail lanzierijunior@uol.com.br ou pelo telefone (65) 8468-2829
ARTE, EDUCAÇÃO E FILOSOFIA
Portal Real da Catedral de Chartres
Obra de um escultor anônimo que trabalhou na catedral de 1145 a 1150, todas as partes do portal são pontuadas por referências bíblicas, seres mitológicos e elementos do zodíaco e da natureza.
No meio destes, erguem-se damas delicadamente cinzeladas na rocha. Dispostas em arcos, elas representam as Artes Liberais.
Junto a elas, figuras confeccionadas nas mesmas proporções homenageiam doutos do mundo antigo, como Aristóteles (384-322 a.C) e Pitágoras (c.570-c.496 a.C)
No meio destes, erguem-se damas delicadamente cinzeladas na rocha. Dispostas em arcos, elas representam as Artes Liberais.
Junto a elas, figuras confeccionadas nas mesmas proporções homenageiam doutos do mundo antigo, como Aristóteles (384-322 a.C) e Pitágoras (c.570-c.496 a.C)
Docente: Professor Dr. Carlile Lanzieri Júnior (UFMT - Vivarium)
RESUMO:
Inspirados no saber clássico antigo, na cultura judaica e nos padres da Igreja, os medievais produziram variadas reflexões acerca da formação discente, entre elas:
1. Sobre quais bases conceituais ela se erguia?
2. Que ações eram necessárias à educação dos jovens?
3. Como se dividia a capacidade de aprendizagem dos humanos?
4. O que tornaria uma pessoa sábia?
Na Idade Média, a educação era um dos meios para se alcançar a sabedoria, que se dividia em ciência e sapiência.
A primeira representava o conhecimento dos livros e aulas com sábios mestres.
A última era o que se aprendia com uma vida cristã.
Na ótica dos mestres de então, uma não deveria existir sem a outra.
Como essa sabedoria não se resumia ao seu conteúdo letrado, havia outras variedades de saber.
Assim, um iletrado, em função de sua conduta ética exemplar, seria aceito como sábio, ao passo que um douto de vida condenável não era alçado a esta condição.
Estas premissas nos permitem trabalhar com duas hipóteses complementares: as trocas entre oral e letrado no medievo e a inexistência de sobreposições entre essas duas partes, algo pouco contemplado pela historiografia contemporânea.
Para além dessa primeiras questões, com base na documentação histórica e crítica historiográfica, nosso intento é compreender a educação desenvolvida em mosteiros, catedrais e universidades como um processo enredado e marcado por diversas trocas.
Em cada um dos módulos de trabalho serão apresentados estudos de caso que aprofundarão as temáticas desenvolvidas
ESTRUTURA DO CURSO
- MÓDULO I (25 de abril)
"Idade Média e educação: conceitos e preconceitos"
- MÓDULO II (09 de maio)
"Do mundo antigo ao medievo: o processo civilizador cristão"
- MÓDULO III (16 de maio)
"As Sete Artes Liberais: divisões e transformações"
- MÓDULO IV (23 de maio)
"Os intelectuais da Idade Média: mosteiros, catedrais urbanas, universidades e as críticas a um conceito"
- MÓDULO V (30 de maio)
"Estudos de Caso: Guiberto de Nogent, Bernardo de Claraval, Hugo de São Vítor e João de Salisbury"
- MÓDULO VI (06 de junho)
"Possíveis passados: invenções, desconhecimento e o que podemos aprender com o passado"
Inspirados no saber clássico antigo, na cultura judaica e nos padres da Igreja, os medievais produziram variadas reflexões acerca da formação discente, entre elas:
1. Sobre quais bases conceituais ela se erguia?
2. Que ações eram necessárias à educação dos jovens?
3. Como se dividia a capacidade de aprendizagem dos humanos?
4. O que tornaria uma pessoa sábia?
Na Idade Média, a educação era um dos meios para se alcançar a sabedoria, que se dividia em ciência e sapiência.
A primeira representava o conhecimento dos livros e aulas com sábios mestres.
A última era o que se aprendia com uma vida cristã.
Na ótica dos mestres de então, uma não deveria existir sem a outra.
Como essa sabedoria não se resumia ao seu conteúdo letrado, havia outras variedades de saber.
Assim, um iletrado, em função de sua conduta ética exemplar, seria aceito como sábio, ao passo que um douto de vida condenável não era alçado a esta condição.
Estas premissas nos permitem trabalhar com duas hipóteses complementares: as trocas entre oral e letrado no medievo e a inexistência de sobreposições entre essas duas partes, algo pouco contemplado pela historiografia contemporânea.
Para além dessa primeiras questões, com base na documentação histórica e crítica historiográfica, nosso intento é compreender a educação desenvolvida em mosteiros, catedrais e universidades como um processo enredado e marcado por diversas trocas.
Em cada um dos módulos de trabalho serão apresentados estudos de caso que aprofundarão as temáticas desenvolvidas
ESTRUTURA DO CURSO
- MÓDULO I (25 de abril)
"Idade Média e educação: conceitos e preconceitos"
- MÓDULO II (09 de maio)
"Do mundo antigo ao medievo: o processo civilizador cristão"
- MÓDULO III (16 de maio)
"As Sete Artes Liberais: divisões e transformações"
- MÓDULO IV (23 de maio)
"Os intelectuais da Idade Média: mosteiros, catedrais urbanas, universidades e as críticas a um conceito"
- MÓDULO V (30 de maio)
"Estudos de Caso: Guiberto de Nogent, Bernardo de Claraval, Hugo de São Vítor e João de Salisbury"
- MÓDULO VI (06 de junho)
"Possíveis passados: invenções, desconhecimento e o que podemos aprender com o passado"
As incrições podem ser feitas no primeiro dia do curso diretamente com o professor. Eu estarei lá!
*PS: a sala ainda não foi definida, mas assim que for definido aviso vocês.
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